E = mi²

Empreendedorismo = Multiplicador de Capitais x Idéias x Inovação

Quando falamos de Futuro Financeiro, o que vem à sua mente? Nada?? Então você poderá aproveitar alguns compartilhamentos de idéias daqui para começar a pensar melhor nesta questão.
Se ao invés disso você já tem seu futuro financeiro planejado e já o está buscando, deixe suas dicas para nós.
A experiência de cada um é sempre importante!! Seja para aprendermos os acertos, seja para evitarmos os erros.

No final das contas, a única coisa que não é tirado de você é o CONHECIMENTO!!!

AM investimentos

sábado, 5 de fevereiro de 2011

NOVO SITE!!!

Prezados,

Montei um site e estou transferindo as informações daqui para lá.
Quem tiver interesse é só acessar:

www.m4i.com.br

Muito Obrigado,

Alecio Miari

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Entendendo a Bolsa de Valores

          Estudo outros assuntos, leio muitas outras coisas mas não adianta, sou apaixonado mesmo pela bolsa de valores. Pelo seu funcionamento, sua estrutura, como ela é formada e como atuar nela. Visto tudo isso resolvi começar a escrever muito mais coisas sobre ela e, para começar, vamos ver como é seu fluxo de dinheiro:


            A Bolsa de Valores é uma mescla de muitos acontecimentos e possibilidades, de diversos tipos de pessoas com as mais variadas maneiras de pensar e de agir. E elas estão inseridas todas dentro de um mesmo contexto: pessoas que são totalmente racionais e profissionais, outras que não tem a mínima idéia do que estão fazendo, temos ainda as que vão na onda de qualquer informação de site, pessoas medrosas, pessoas arrojadas, etc:








            É literalmente um caldeirão de bruxa com todos os ingredientes dentro (tanto os bons quanto os ruins). E é partindo por esta linha de raciocínio que um professor me deu a seguinte explicação que eu achei fantástica e quero compartilhá-la com todos:

            Este grande caldeirão apresenta a seguinte porcentagem de investidores:



Como funciona o jogo
           
Imaginemos uma mesa de ping pong onde cada um dos jogadores tem a função de jogar a bolinha para o outro lado. Estes dois “atletas” são a massa e um ou outro profissional de mercado. O ganhador sistemático, é o cara que chega na mesa, olha um pouquinho o jogo, simplesmente pega a bolinha, põe no bolso e vai embora. Eles começam a comprar na época em que a emoção negativa estiver muito forte e as vendas começam com emoção positiva.

            Podemos então montar o fluxo de entrada e saída de dinheiro do mercado acionário:


           Quando já está tudo bonito, uma galera ganhando grana a rodo e falando para todo mundo que estão ganhando pacas, o que acontece?






terça-feira, 9 de novembro de 2010

O derretimento das bolsas


Bom, entendemos todo o funcionamento da encrenca mas ficou uma dúvida: o que as bolsas de valores espalhadas pelo mundo  tem a ver com isso?
Um banco tem como objetivo fazer com que os clientes invistam em seus produtos, com isso ele arrecada dinheiro e aplica em diversos tipos de investimento pelo mundo (sempre buscando remunerações altas). Numa brincadeira dessas um banco vai comprando ações da Petrobrás no Brasil por durante cinco anos e adquire uma posição de um milhão de ações. (isso porque o Brasil é um país emergente e a Petrobrás é uma mega empresa dentro deste país cheio de perspectivas).
Aí acontece aquela doidera com os fundos de SubPrime onde os clientes vão ficando com medo e retirando seus investimentos do banco. Como ele – banco - não tem caixa, vai vendendo ativos que ele possui mundo afora para levantar recursos para pagar seus clientes.

 
Depois que o primeiro banco quebrou (um talzinho de “Bear Stearns”), ele foi arrastando todos os demais pois os bancos tem negócios entre si. Aí ele não consegue honrar seus compromissos com outras instituições menores (que necessitam deste caixa) e vira um dominó, uma cascata que vai levando um após o outro.
O engraçado (para não dizer trágico) é que a catástrofe vai se alastrando, os bancos menores precisam de caixa, vendem as posições de ativos espalhadas pelo mundo, não honram seus compromissos com outras instituições financeiras, clientes querem tirar dinheiro, estas instituições precisam de caixa, vendem seus ativos espalhados pelo mundo.... etc, etc, ETC!!!! Deu para entender o tamanho da encrenca??

Chegou o tempero da salada:

Mas... e os bancos brasileiros?

Entendemos porque as financeiras de crédito hipotecário quebraram, porque os bancos norte-americanos quebraram, porque as bolsas mundiais caíram, mas por que os bancos brasileiros se mantiveram intactos? Ou melhor, apresentaram recordes de lucratividade e crescimento contínuo e sustentável?
Porque os bancos brasileiros além de terem propósitos diferentes dos norte-americanos, são bancos de famílias. Eles não visam somente os lucros, tem todo um afeto, um sentimento com aquilo, é algo a mais do que simplesmente uma empresa.
Esta diferença parece boba mas foi a que definiu quem sobreviveria e quem definharia. E os norte-americanos não possuem uma pessoa – ou uma família – por detrás de cada bancos, eles tem mais de 50% das ações distribuídas nas bolsas (e ali só tem investidores que querem ganhar dinheiro, ninguém faz o acompanhamento real do que o banco está fazendo). Isso foi o que salvou os bancos brasileiros, eles são muito bem estruturados pois olham pelos funcionários e para o crescimento (e contribuição) para com o país.

Bom, encerramos nossa bate-papo sobre a “crise da Marolinha”, para saber mais recomendo leitura do livro de próprio nome:

A Crise da Marolinha (... e as próximas)”
Yaco Alexander Kirzner Chirou

Agradeço pela companhia.